Save no Liverpool concluído

Pois é amigos pode-se dizer que em Inglaterra conheci o céu e o inferno. Vamos por partes.
A primeira época como já pude afirmar não podia correr melhor: campeão inglês e europeu.
A segunda época, mantendo praticamente a mesma equipa (entraram Cissé e Woodgate), correu pior mas, mesmo assim, serviu para conseguir ser campeão inglês novamente. Na Champions, a eliminação nos quartos de final com o Porto, pela regra de golos marcados fora. 2-0 no Dragão e 4-2 em Anfield. Na Premier, a regularidade permitiu o bicampeonato.
Na terceira e última época de save veio a desilusão total. A equipa necessitava de reforços em sectores frágeis. Para as laterais vieram Leighton Baines(colmatando a saída de Riise para o Inter) e Ryan Taylor, um jovem com enorme margem de progressão. João Moutinho foi a grande contratação do defeso.
Desde cedo, a equipa não demonstrava a coesão das épocas anteriores. Jogava mal e, pior que isso, sofria muitos golos. Para ajudar, muitos jogadores começaram a reclamar por não terem oportunidades nomeadamente Chris Kirkland, Ryan Taylor, Sissoko ou Bellamy. Eu contava com eles mas eles tinham concorrência muito forte (Reina, Xabi Alonso, Carragher, Cissé). Muitos jogadores manifestaram o seu desagrado pela posição do clube no campeonato pelo que a decisão mais difícil teve de ser tomada: abandonar o comando técnico. Deixei o clube no 8º lugar, qualificado para os oitavos da Champions onde jogaria com o Ajax.
Após o Liverpool não mais me interessei por nenhum clube inglês e optei por não continuar no save, até porque tenho outros para fazer: continuar o do Sporting e outro na Roma.
Orgulho-me de ter sido bicampeão num campeonato tão complicado como é o inglês e claro, a conquista da Europa foi a cereja no topo do bolo.

Um abraço!